“Can’t Hurt Me”: as lições mais poderosas de resiliência para líderes ágeis
Às vezes, a inspiração e as lições mais poderosas vêm de lugares inesperados. Recentemente, finalizei o livro “Can’t Hurt Me” de David Goggins (único homem a completar o treinamento de elite como Navy Seal, Army Ranger e TACP), e as histórias compartilhadas por ele têm um grande impacto, principalmente para líderes que abraçam a cultura da agilidade e buscam resiliência.
Autoavaliação em um contexto ágil: ‘refletir e adaptar‘
Goggins acredita que “a autoavaliação é a ferramenta mais poderosa que temos para o crescimento pessoal.” Como líderes, é importante reconhecer e refletir sobre nossas ações e decisões em relação aos nossos princípios. Nós devemos nos questionar constantemente para melhorar e aprimorar nossas práticas ágeis, principalmente em times novos e contextos adversos (Ex: Uso de Agilidade em Data Analytics, RH e etc.)
O Ex-Navy Seal nos lembra que a excelência não é um destino, mas um processo contínuo. Como agile experts, nossa busca por excelência envolve a melhoria contínua de nossas práticas (Questione: Como estão as ações PDCA do time?), inspirando o time a buscar a excelência em suas entregas. Ele nos ensina que “quando você acredita que já deu tudo de si, há sempre um pouco mais a ser dado.”
Colaboração e apoio: ‘somos uma equipe ágil’
David afirma que não importa o quão duro você seja, você precisará de alguém em algum momento. Ele destaca a importância de buscar apoio.
Como agilistas, valorizamos a colaboração e o apoio dentro de nossas equipes. Reconhecemos que, juntos, somos mais fortes na busca da entrega de valor ao cliente. É de suma importância termos uma equipe engajada e usarmos de artifícios para evoluirmos cada vez mais, como técnicas de M3.0 e Estruturas Libertadoras.
O autor nos lembra que não é até chegarmos ao limite que começamos a realmente crescer. Como líderes de agilidade, abraçamos a mudança e a incerteza, enxergando-as como oportunidades para inovação e aprendizado contínuo. Temos que estar prontos para enfrentar o desconforto do desconhecido, como, por exemplo, aplicar a cultura ágil em ambiente fora da área de tecnologia.
O fracasso é onde as lições são aprendidas. Nós, disseminadores da cultura ágil, reconhecemos que é nas falhas que encontramos valiosas lições. Aprendemos com nossos erros, aprimoramos nossas práticas ágeis e continuamos a evoluir. Nossa capacidade de absorver essas lições e aplicá-las em nossas práticas diárias é o que nos torna líderes ágeis resilientes e eficazes. Afinal, “Não é o que acontece com você, mas como você reage que importa” (questione: minha retrospectiva tem sido realmente efetiva? quais ganhos estou tendo?).
Essas lições, vindas do coração do autor, servem como um lembrete de que a liderança no mundo ágil é sobre ser humano, vulnerável e resiliente. Juntos, podemos inspirar e motivar uns aos outros a enfrentar os desafios da agilidade com coragem e determinação.
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