Conheça os principais indicadores de gestão de projetos
Os indicadores de gestão de projetos são de grande importância, uma vez que fornecem uma série de informações. Entre elas, podemos citar ameaças, oportunidades, bem como insights que auxiliam os gestores e colaboradores a realizarem melhorias nos projetos.
Vale salientar que esses indicadores podem variar bastante, a depender da realidade da empresa. Em outras palavras, diante de uma imensidão de métricas a serem avaliadas, deve-se saber de antemão quais são aquelas que de fato fazem sentido para o negócio.
Continue a leitura do nosso artigo e conheça os principais indicadores de gestão de projetos!
Valor agregado
Esse indicador consiste basicamente na divisão entre o escopo de um projeto concluído e a parte que foi planejada no início. Para que se entenda melhor o valor agregado, considere como exemplo uma estrada de 100 quilômetros que deve ser concluída até certa data. Se somente 40 quilômetros forem entregues, o valor agregado nesse caso será de 40%, indicando, portanto, um atraso na conclusão do projeto.
IDP (Índice de Desempenho por Prazo)
Para calcular o IDP, basta dividir aquilo que é realizado pelo o que é planejado. Ele é um pouco diferente do valor agregado, uma vez que tem um maior foco em observar o bom andamento dos processos de um projeto. Por ser um quociente, é desejável que o IDP tenha valores superiores a 1, visto que, se o realizado for muito menor do que o planejado, é um sinal de que algo precisa ser corrigido.
Taxa de tarefas realizadas
Em todo cronograma de projetos existe uma quantidade fixa de tarefas. Nesse sentido, o indicador em questão tem por objetivo mensurar o nível de produtividade da equipe, dividindo a quantidade de tarefas realizadas pelo número total delas que consta no cronograma. Esse monitoramento é primordial, por ter uma relação direta com o cumprimento dos prazos de um projeto.
Desvios de esforço
Os desvios de esforço têm por objetivo medir a diferença entre as atividades estimadas e aquelas que de fato estão sendo feitas. Suponha que um projeto esteja próximo da metade, mas com 80% do orçamento já consumido. Nesse caso, nota-se uma grande ineficiência, o que aponta para a necessidade de ajustes consideráveis no projeto como um todo.
IDC (Índice de Desempenho de Custo)
Para o cálculo desse indicador, usa-se o valor agregado, dividindo-o pelo custo de um projeto em relação ao IDP, a diferença é que o IDC lida mais diretamente com a quantidade de insumos utilizados, se estão sendo gastos em demasia ou não.
ROI, ou retorno sobre o investimento
O ROI consiste em pegar o resultado da subtração entre os ganhos e os custos e dividi-lo pelos custos. Vale salientar que esse indicador não é dos mais fáceis de mensurar, uma vez que está suscetível a diversas variações em seus valores. Se você direcionou, por exemplo, 10 mil reais para um projeto e o seu retorno foi de 20 mil, então o ROI será:
(20 000 – 10 000)/10 000 = 1 (ou seja, a cada real investido, o retorno foi de 2 reais).
Satisfação do cliente
Mesmo que um projeto obtenha um bom desempenho dos indicadores citados até aqui, pouco ou nada vai adiantar se o cliente não ficar satisfeito com o resultado final. Entre as formas de medir a satisfação do consumidor, está a pesquisa que usa o chamado NPS, ou Net Promoter Score. Basicamente, o cliente é consultado sobre o quanto ele recomendaria a empresa a uma outra pessoa, em uma escala de 0 a 10.
Métricas que determinam o sucesso dos projetos ágeis
Dependendo do projeto, o uso da abordagem ágil pode fazer toda a diferença no seu gerenciamento. Por isso, separamos para você algumas métricas que são importantes para que os processos envolvidos tenham a máxima eficiência. Confira cada uma delas nas subseções a seguir.
Velocidade da equipe
Um dos componentes de uma equipe não só veloz mas também produtiva está no treinamento e na capacitação. Dependendo do projeto, podem ser exigidos conhecimentos e habilidades específicas, de modo que, quanto mais colaboradores forem capacitados, maiores as chances de a equipe ser veloz, produtiva e eficiente.
DFC (Diagrama de Fluxo Cumulativo)
Um DFC fornece informações acerca de três métricas fundamentais em um projeto: tempo de ciclo, taxa de transferência e trabalho em progresso. Dessa forma, aumenta o grau de previsibilidade, uma vez que permite a visualização de pontos que merecem um enfoque maior. O DFC é uma ferramenta adicional ao quadro de Kanban, uma vez que este não dá uma ideia mais abrangente de como está o andamento de um projeto.
Gráfico de controle
Dentro desse contexto do controle, uma das métricas mais utilizadas é a de desvio de avanço físico. Além disso, é responsável por acompanhar o escopo de projeto realizado em relação ao planejado. Para calcular, basta pegar os percentuais de avanço previsto e realizado e depois subtraí-los.
Para que se entenda melhor a ideia por trás do desvio de avanço físico, suponha que um projeto deve chegar até uma determinada data concluído pela metade, sendo que apenas 30% das atividades foram feitas. Nesse caso, o desvio de avanço físico é de 20%, o que pode ser considerado preocupante, pois, se nada for feito, o projeto será entregue com atraso.
Ainda sobre essa métrica, é importante salientar que ela fornece uma informação quantitativa precisa, diferente, portanto, de outros indicadores, que trabalham baseados em tendências e estimativas. Essa característica faz com que os desvios de avanço físico sejam registrados em um gráfico de controle, o que facilita a visualização e a detecção de pontos de melhoria por parte de gestores e colaboradores.
Os indicadores de gestão de projetos auxiliam, entre outras coisas, na identificação de ameaças, oportunidades e insights. Nesse sentido, uma consultoria de inovação digital pode auxiliar bastante o seu negócio a obter os resultados que deseja. Por isso, nós da GO.K disponibilizamos esse serviço, por meio de estratégias digitais, bem como o desenvolvimento, implementação e gestão da operação no dia a dia da sua empresa.
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